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domingo, 13 de dezembro de 2009

O Mistério do Natal

O Mistério do Natal é o Mistério do Filho de Deus, evento extraordinário onde Deus sai de sua morada e vem ao encontro do homem, como diz uma linda canção: "É próprio do amor abaixar-se, doar-se por inteiro até o fim!", ou ainda as belas palavras de uma linda antífona sobre o mistério anunciado da Encarnação do Verbo: "Não mera mudança de lugar, mas um doce abaixar-se de Deus até o homem foi ter nascido da Virgem Mãe". Deus se faz homem e toca a humanidade, assume-a em sua natureza e se sujeita a todas as limitações do homem, menos o pecado. A luz de Deus vem iluminar as trevas do coração do homem. "O povo que caminhava nas trevas viu uma grande luz..." (Is 9, 1).
O Natal é Jesus, o filho de Maria e, por que não dizer, de toda mãe que concebe uma nova vida em seu ventre, como também daquelas que concebem seus filhos em condições desumanas. Essas mamães também portam Jesus. A essas mães que tantas vezes sofrem a solidão do desamor e do desamparo, do abandono e da discriminação como aconteceu com Maria, rezamos para que a misericórdia de Deus toque o mais profundo da vida de cada uma delas.
Ainda se poderia agradecer a todas aquelas mães que precisam corajosamente fugir dos Herodes, "Os grandes" deste mundo, que parece esquecer o verdadeiro sentido do Natal.
Natal é tempo de esperança. Também para a família e para as comunidades. É igualmente tempo de solidariedade: O que o Menino faz por nós, de algum modo nós fazemos para os necessitados. Não só os pobres, mas também as pessoas idosas, abandonadas, no hospital, no presídio, na rua.
O Natal é Jesus, irmão nosso..., irmão que padece nos novos estábulos do mundo moderno. Jesus, nosso irmão, por onde andas? Onde posso te encontrar neste Natal? Devo te procurar naqueles que mais necessitam a partir dos que comigo convivem ou preferirei te responder o mesmo que respondeu Caim quando lhe perguntou por seu irmão Abel: "Por acaso sou eu o guarda de meu irmão?" (Gn 4, 9). Ajuda-me, Senhor, a viver tamanho mistério onde eu possa contemplar o Filho de Deus, mas também o menino meu, tão perto, tão dentro, tão amigo, tão visível no irmão. Assim seja

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